Este sitio destina-se a partilhar com os meus amigos algumas das minhas criações artísticas, nomeadamente pintura, fotografia e arte sacra.
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
SAUDADES DE TI
(28/2/2007)
Foi neste dia fatídico e gelado de Inverno que partiste, deixando o meu coração vazio do teu carinho e amor.
Estas foram as hortênsias que acariciaste e apanhaste naquela Primavera. Eram muito viçosas, bonitas, grandes e cheirosas. Cheiraste uma, cheiraste outra, depois colheste uma aqui e outra ali, e o cesto foi ficando salpicado de hortênsias de todas as cores, sorrias e ficavas feliz como uma criança, e eu a teu lado acompanhava-te encantada a contemplar esse mundo de maravilhas da natureza! Lembras-te, Mãe?
Estavas tão feliz que te fotografei. Estas hortênsias ficaram perpetuadas para sempre nesta imagem, aqui na moldura onde te visito e
assim permanecem suspensas no tempo e nos teus braços para sempre, como por encanto! Sabes, Mãe, a partir dessa Primavera as raízes foram secando e as hortênsias deixaram de sorrir e perderam vitalidade. Sentem a falta dos teus mimos, como eu!
Hoje percorro lentamente com nostalgia e saudade estes recantos outrora vividos contigo a meu lado, procuro-te, olho em todas as direcções e só encontro a tua sombra a seguir os meus passos! Tenho muitas saudades tuas, Mãe Querida!
Mãe Querida, aqui te deixo o meu terno e saudoso Adeus num grande beijo!
S. Valentim é representado com os pássaros associados ao dia da sua festa.
As rosas são símbolo do amor.
O Santo Padroeiro do Amor foi associado a dois primeiros cristãos: um padre que sofreu o martírio em Roma, por volta do ano 269, e que está enterrado na via Flaminiana, a norte da cidade, e um bispo de Terni, na Úmbria, que também foi executado em Roma. Embora no século XVII, as autoridades eclesiásticas afirmassem que eles eram a mesma pessoa, alguns peritos actuais pensam que o verdadeiro Valentim foi o padre-mártir.
Os motivos pelos quais é associado aos apaixonados são também muito discutidos. Uma hipótese é que tenha a sua origem na crença, que data de há séculos, de que os pássaros escolhem os seus companheiros no dia 14 de Fevereiro, o dia da festa deste santo. Também é possível que seja um vestígio do festival romano de Lupercalia, que se celebrava em meados de Fevereiro, para garantir a fertilidade e afastar o mal.
O que é certo é que este santo é invocado pelos apaixonados aflitos, desde a Idade Média, e que o costume de enviar um cartão de S. Valentim ao companheiro escolhido, comercializado pela primeira vez por volta de 1840 nos Estados Unidos, se tornou numa grande indústria.
(Extraído do Livro "Os Santos" Coordenação de Elizabeth Hallam, Editora Livros e Livros)
O dia estava límpido e convidava a um passeio e a encher o peito de ar puro. O destino era o Castelo de Almourol, no meio do Rio Tejo e a Serra de Tomar. Almocei em Tancos num restaurante à beira rio, de onde capturei esta imagem.
No Castelo de Almourol, o sol começava a esconder-se atrás dele, com uma luz frouxa.
Em volta não havia vivalma, com excepção deste gatinho, como anfitrião do Castelo, que me recebeu com uma corrida na minha direcção, muito contente, como se estivesse a aguardar a minha chegada, acariciei-lhe o pêlo, ele miava, seguia os meus passos, eu fugia dele e logo me alcançava de novo, eu dizia-lhe, não, vai-te embora, não quero mais gatinhos!... e ele ficava estático. Vi-me 'grega' para entrar no carro sem o magoar. . . Finalmente serenou, compreendeu e eu parti, olhando para trás com imensa pena de não o trazer comigo.
Subi até à Serra de Tomar e deparei-me com imensos rebanhos a pastarem tranquilamente, mas surpreendidos com estranha visita..
O sol já estava com pouca luminosidade, mas ainda deu para capturar estas fotos espectaculares da Ilha do Lombo, no Rio Zêzere, um autêntico espelho de água, em que as imagens reflectidas mais me pareceram estátuas a repousarem no regaço do rio e do céu.
Ainda, de passagem, fui a Tomar, ao Rio Nabão, aí os peixes e patos deliciaram-se com o pão seco que lhes lavava e mais uma vez fiquei fascinada com este cenário idílico. As crianças deliraram e também quiseram dar bocadinhos de pão aos "peixinhos". Deslumbrada, com tanta beleza , a máquina não parou de fotografar e filmar.
Também, aqui e ali surgia um corvo marinho a fazer das suas, mergulhava no Rio, apanhava um peixe e depois regressava de asas abertas e assim permanecia imenso tempo, a secá-las.
Um passeio curto mas agradável pela sua diversidade. Entretanto o sol começava a adormecer definitivamente na linha do horizonte e foi assim que regressei a casa com este pôr do sol incandescente. A todas as minhas amigas que não puderam desfrutar desta tarde de Primavera, aqui vos deixei estas fotos que capturei para vos mostrar e que espero tenham gostado,