quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

SAUDADES DE TI
(28/2/2007)
 
Foi neste dia fatídico e gelado de Inverno que partiste,  
deixando o meu coração vazio do teu carinho e amor.
Estas foram as hortênsias que acariciaste e apanhaste naquela Primavera. 
Eram muito viçosas, bonitas, grandes e cheirosas.  Cheiraste uma, cheiraste outra, depois colheste uma aqui e outra ali, e o cesto foi  ficando salpicado de hortênsias de todas as cores, sorrias e ficavas  feliz  como uma criança, e eu a teu lado acompanhava-te encantada a contemplar esse mundo de maravilhas da natureza!
Lembras-te, Mãe?
Estavas tão feliz que te fotografei. Estas hortênsias ficaram perpetuadas
para sempre nesta imagem, aqui na moldura onde te visito e assim permanecem suspensas no tempo e nos teus braços para sempre,
 como por encanto!
Sabes, Mãe,  a partir dessa Primavera as raízes foram secando e as hortênsias deixaram 
de sorrir e perderam vitalidade. Sentem a falta dos teus mimos, como eu! 
Hoje percorro lentamente com nostalgia e saudade estes recantos outrora vividos contigo a meu lado, procuro-te, olho em todas as direcções e só encontro a tua sombra a seguir os meus passos!
Tenho muitas saudades tuas, Mãe Querida!



 
  
Mãe Querida,  aqui te deixo o meu terno e saudoso Adeus num grande beijo!

20 Comentários:

Blogger Um Jeito Manso disse...

As palavras escritas na internet atravessam o espaço, atravessam continentes, voam. A sua mãe está algures, por aí, a sentir a ternura que se desprende das suas flores, das suas saudades, das suas palavras.

28 de fevereiro de 2013 às 00:13  
Anonymous Anónimo disse...

Eduarda
O que escreveste sobre a nossa querida Mãe é lindo!
Eu não sei expressar todo o sentimento que vai no meu coração. As saudades são muitas e sinto-me muito só, sem a sua companhia.
Beijinhos para ti e Paz à ALMA da Nossa Querida Mãe.
Graça

28 de fevereiro de 2013 às 18:05  
Blogger GL disse...

Abençoada Mãe que deu vida a filhas que continuam a amá-la, a recordá-la, a chorá-la.
Estou consigo, Maria Eduarda, acredite.

Beijinho.

28 de fevereiro de 2013 às 22:33  
Blogger Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Uma bela lembrança, numa terna e eterna saudade.
A minha se foi há 33 anos. A lembrança saudosa permanece. O amor, não permite o esquecimento.

Tenho uma foto minha, segurando uma hortênsia, que meu marido me ofertou e registrou. É de cor lilás, como esta que está aí, entre as outras maravilhosas, lindas. Ele "partiu" há pouco mais de 1 ano. Fica a saudosa lembrança.

Uma bela homenagem à sua mãe!
Um forte e carinhoso abraço,Maria Eduardo,
da Lúcia

28 de fevereiro de 2013 às 23:56  
Blogger Maria Eduardo disse...

Olá, UJM,

Muito obrigada pelas suas palavras tão sábias e sempre tão oportunas.
Que estas se tornem realidade e que esvoacem céleres nas entranhas do desconhecido do céu e da terra e que cheguem ao seu destino.
Como eu gostaria de lhe poder dizer ainda, ao vivo: Amo-te muito Minha Mãe!
Um grande beijinho

1 de março de 2013 às 11:16  
Blogger Maria Eduardo disse...

Olá Querida Graça,
Todas as manifestações são poucas para agradecer à nossa Querida Mãe o quanto ela nos protegeu e amou. Hoje também sinto muito a falta dela e recordo-a com muita saudade. Como eu gostaria de poder retroceder no tempo para lhe poder pôr uma almofada debaixo dos pés para não se magoar, como se fosse uma flor...
Um beijinho grande para ti e que Deus permita que onde quer que ela esteja saiba que continuamos a amá-la muito por todo o sempre.
Eduardinha

1 de março de 2013 às 11:36  
Blogger Maria Eduardo disse...

Olá,Lúcia,
Que bom receber as suas tão doces palavras! Elas atravessaram o mundo real e virtual e vieram directas ao meu coração. Obrigada, Lúcia e que as nossas lembranças, as saudosas lembranças que guardamos no livro do nosso coração jamais se destruam, que perdurem no tempo indefinidamente, para continuarmos a amar os nossos entes queridos e que permaneçam vivos dentro de nós.
Um beijinho muito grande para si Lúcia, com muita ternura.
Maria Eduardo

1 de março de 2013 às 12:29  
Blogger Maria Eduardo disse...


Olá GL,
Obrigada pelo seu apoio e pelas suas palavras sempre tão carinhosas. Quando se perde a nossa Mãe ficamos muito, muito pobres, perdemos a continuação do nosso ser, a origem da nossa identidade, a nossa pura, terna, sincera Grande Amiga. Como eu gostaria de lhe poder voltar a dizer o quanto a amei e continuo a amar. Sempre que possa diga à sua Mãe o quanto a ama agora para que nunca se arrependa de não o ter feito mais vezes.
Um grande beijinho para si GL, e obrigada pela sua companhia.
Maria Eduardo
p.s. desculpe de não ter respondido aos comentários pela ordem de chegada, pois não foi por mal, só agora reparei.
1 de Março de 2013 à0 12:41

1 de março de 2013 às 12:42  
Blogger Isabel disse...

Compreendo as saudades que sente pela sua mãe. Eu felizmente tenho a minha viva, mas o meu pai partiu há quase 7 anos e sinto a falta dele. Parece-me apenas que está longe e que a qualquer momento vou voltar a ouvi-lo chamar-me.
Digo sempre que algures onde quer que estejam, sabem como lhes sentimos a falta.
Um beijinho, Maria Eduardo

1 de março de 2013 às 23:58  
Blogger Maria Eduardo disse...

Sinto muitas saudades de ambos, mas a minha mãe era uma pessoa muito meiga, foi mãe muito novinha, teve quatro filhas a seguir umas às outras e foi sempre muito protectora e amiga de todas nós. O meu pai era um homem bom, mas já era adulto quando casaram enquanto que a minha mãe ainda brincava com bonecas...por isso
a vi sempre como uma menina doce e terna que se privou das bonecas para tratar das filhas. Enfim, agora restam as saudades e as lembranças gravadas no meu coração.
Aproveite bem, Isabel,todos os momentos que puder na companhia da sua mãe já que o seu pai também já partiu, pois cada momento é único e nunca mais se repetirá de igual maneira.
Um beijinho grande para si, Isabel.

3 de março de 2013 às 20:27  
Blogger GL disse...

Passei por aqui para lhe deixar um abraço.
Não pude deixar de ler a sua resposta à Isabel e, uma vez mais, senti uma imensa ternura pela sua Mãe,uma menina feita Mulher, a menina que mau grado a sua pouca idade soube trocar o amor pelas bonecas pelo amor às filhas que iam nascendo.
Abençoada seja. Esteja onde estiver estará feliz, sentir-se-à acompanhada pelas suas meninas que tanto amou.

Talvez o facto de também já ter perdido a minha Amiga maior, me faça sentir de forma muito especial a sua saudade.

Beijinho.

P.S. Levei a Maria Eduardo para o meu cantinho. Gosto de ter ali aqueles com quem mais me identifico.

6 de março de 2013 às 20:35  
Blogger Maria disse...

Minha querida:
Que linda homenagem a sua mãe! Ela deve ter gostado de sentir tanto amor da filha querida.
Eu sinto o mesmo pela minha. No dia 25 deste mês, fazem 41 anos que a minha partiu. A saudade é cada vez é mais funda.
Sabe? tenho um cacto que era dela, que tm resistido a tudo. Já há filhos dele, em casa dos meus filhos. Todos têm crescido.
As suas hortenses vão melhorar na Primavera.
Beijinho grande.
Maria.

6 de março de 2013 às 22:55  
Blogger Maria Eduardo disse...

Olá GL,
Obrigada pelo seu abraço de solidariedade que me enviou e que lhe retribuo pois também sabe dar o valor o quanto custa perdermos a nossa Amiga maior. Que ambas repousem em Paz e onde quer que estejam que saibam que continuamos a venerá-las e a amá-las por todo o sempre. Eu era a mais novinha, a minha irmã mais velha também já partiu e na flor da vida... e a minha Mãe teve um grande desgosto, pois era a primeira boneca que perdia. Enfim, é muito triste quando os nossos queridos começam a deixar-nos desamparadas, dá a sensação de que os alicerces da casa família se vão desmoronando lentamente, e um dia será o nosso lado também a quebrar...
P.S.Obrigada pela distinção com que me presenteou ao acolher-me no seu cantinho. Entretanto não posso retribuir da mesma maneira pois tenho que actualizar e reformular o visual do meu blogue.
Um beijinho grande para si também GL.

8 de março de 2013 às 21:28  
Blogger Maria Eduardo disse...

Olá Amiga Maria,
Obrigada por ter gostado desta pequenina homenagem que fiz à minha Mãe no dia do aniversário da sua partida. A saudade é cada vez maior à medida que os anos passam e vamos ficando cada vez mais parecidas com as nossas Mães.
Aqui em casa tenho uma árvore de Natal que a minha Mãe me ofereceu num vaso, entretanto cresceu e já está uma arvorezinha. Mostrei-a no dia 1 de Janeiro, dia do seu aniversário.
Sobre as minhas hortênsias, elas foram perdendo a graça, o clima também é muio quente aqui e já não há paciência para as proteger do sol, como fazíamos nessa altura.
Um beijinho grande para si, Amiga Maria

8 de março de 2013 às 21:43  
Anonymous Anónimo disse...

Ao ler as tuas tão queridas memórias fiquei com os olhos banhados de lágrimas, como sempre acontece.
No dia 28, fui ao cemitério colocar uns jarros brancos que foram plantados por ela e como deves calcular revivi momentos de grande tristeza.Andei alguns dias só pensando nela.
"Como eu gostaria de lhe poder dizer ainda,AO VIVO:Amo-te muito Minha Mãe!"
Muitos beijinhos.
Naty

8 de março de 2013 às 23:28  
Blogger Maria Eduardo disse...

Querida Naty,
Compreendo-te bem e como deves sentir a falta da nossa querida Mãe, pois de todas as Suas filhas foste tu sempre a mais presente todos os dias, vivias lado a lado com ela e pudeste disfrutar, do seu carinho e da sua companhia em todos os momentos bons e menos bons da vida, enquanto que eu, por circunstâncias também da vida, estive ausente fisicamente mas sempre presente de coração. Hoje gostaria de retroceder no tempo e poder encurtar as distâncias físicas que nos separaram. Temos muitas saudades Dela e o meu coração continua a chamar por Ela. Como era bom se pudesse voltar!
Beijinhos grandes para ti Naty da mana muito amiga
Eduardinha

9 de março de 2013 às 12:33  
Anonymous Anónimo disse...

Se tivesse a veia poética que a minha amiga possui seria este o poema que dedicaria à minha mãe. Reparas-te que toda a gente diz o mesmo? à medida que o tempo passa a saudade é maior.É uma grande verdade!

MJ

14 de março de 2013 às 21:55  
Blogger Maria Eduardo disse...

Olá Amiga MJ,
Como seríamos felizes se pudessemos retroceder no tempo e reparar algumas situações que nos escaparam, pois o tempo atraiçoou a nossa coexistência. Agora restam as saudades num crescendo sem fim.
Um beijinho para ti, Amiga da minha doce infância.

16 de março de 2013 às 23:52  
Blogger Fahime disse...

NOssa lindo, tenho muitas saudades da minha mãe ela se foi a 4meses... como doi.... abraços..

21 de março de 2013 às 13:57  
Blogger Maria Eduardo disse...

Olá Fahime,
Como deve estar a sofrer Fahime pela perda da sua Mãe. É uma lacuna na nossa vida que não há nada que preencha esse espaço vazio. Daqui de Portugal lhe envio um abraço de solidariedade.
Obrigada pelas suas palavras e volte sempre que lhe der prazer. Vou visitar o seu cantinho oportunamente.
Um abraço.

24 de março de 2013 às 02:03  

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