terça-feira, 25 de junho de 2013

PARABÉNS MANINHA
(Dia 25 de Junho)
Estas são as flores de Georgia O'Keefe que te ofereço hoje neste dia tão especial!
Que contes muitos anos, com a mesma alegria de viver e partilha contagiantes e que eu tenha o privilégio de desfrutar desse encanto e magia, todos os dias da minha vida! 
Um beijinho grande desta maninha que te adora!
  

 





 
 
 
 
 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

 
 
A AJUDA PRECIOSA
QUE PODE SALVAR  UMA VIDA!
 
Uma pequena ajuda pode fazer a diferença e salvar a vida de um familiar, amigo ou desconhecido!...
Quando as forças fraquejarem e o desânimo o visitar não tenha preconceitos nem ressentimentos, peça ajuda, não importa a quem!...
Veja-se esta grande lição de solidariedade entre animais, face ao sofrimento do seu semelhante!... Uma tartaruga tombou e não se conseguia virar, lutou desesperadamente e já desanimada emitiu um grito lancinante de pedido de ajuda a outra tartaruga, que não só a ajudou a virar-se como a empurrou para que ela recuperasse as energias e caminhasse em frente!...
Seja como a tartaruga, nunca desista, nunca desespere!...
Peça ajuda e ajude também, não importa a quem!...
Erga-se e caminhe em frente!...
 (Para ouvir o grito da tartaruga, por favor ponha o vídeo que está a tocar,
 no lado direito, na posição de pausa)


 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

13 DE JUNHO DE 2013 
HOMENAGEM A SANTO ANTÓNIO
E
FERNANDO PESSOA 
 
(Os meus Registos a  Santo António)
SANTO ANTÓNIO
(de Fernando Pessoa )
(13/6/1888-30/11/1935)

Nasci exactamente no teu dia —
Treze de Junho, quente de alegria,
Citadino, bucólico e humano,
Onde até esses cravos de papel
Que têm uma bandeira em pé quebrado
Sabem rir...
Santo dia profano
Cuja luz sabe a mel
Sobre o chão de bom vinho derramado!
 Santo António, és portanto
O meu santo,
Se bem que nunca me pegasses
Teu franciscano sentir,
Catholico, apostólico e romano.
(Reflecti.
Os cravos de papel creio que são
mais propriamente, aqui,
Do dia de S. João...
Mas não vou escangalhar o que escrevi.
Que tem um poeta com a precisão?)
Adeante ... Ia eu dizendo, Santo António,
Que tu és o meu santo sem o ser.
Por isso o és a valer,
Que é essa a santidade boa,
A que fugiu deveras ao demónio.
És o santo das raparigas,
És o santo de Lisboa,

És o santo do povo.
Tens uma aureola de cantigas,
E então
Quanto ao teu coração —
Está sempre aberto lá o vinho novo.
Dizem que foste um pregador insigne,
Um austero, mas de alma ardente e anciosa,
Etcetera...
Mas qual de nós vae tomar isso à lettra?
Que de hoje em deante quem o diz se digne
Dexar de dizer isso ou qualquer outra cousa.
Qual santo! Olham a árvore a olho nu
E não a vêem, de olhar só os ramos.
Chama-se a isto ser doutor
Ou investigador.
Qual Santo António! Tu és tu.
Tu és tu como nós te figuramos.
Valem mais que os sermões que deveras pregaste
As bilhas que talvez não concertaste.
Mais que a tua longínqua santidade
Que até já o Diabo perdoou,
Mais que o que houvesse, se houve, de verdade
No que — aos peixes ou não — a tua voz pregou,
Vale este sol das gerações antigas
Que acorda em nós ainda as semelhanças
Com quando a vida era só vida e instincto,
As cantigas,
Os rapazes e as raparigas,
As danças

E o vinho tinto.
Nós somos todos quem nos faz a história.
Nós somos todos quem nos quer o povo.
O verdadeiro titulo de gloria,
Que nada em nossa vida dá ou traz
É haver sido taes quando aqui andámos,
Bons, justos, naturaes em singeleza,
Que os descendentes dos que nós amámos
Nos promovem a outros, como faz
Com a imaginação que ha na certeza,
O amante a quem ama,
E o faz um velho amante sempre novo.
Assim o povo fez contigo
Nunca foi teu devoto: é teu amigo,
Ó eterno rapaz.
(Qual santo nem santeza!
Deita-te noutra cama!)
Santos, bem santos, nunca têm belleza.
Deus fez de ti um santo ou foi o Papa? ...
Tira lá essa capa!
Deus fez-te santo! O Diabo, que é mais rico
Em fantasia, promoveu-te a mangerico.
És o que és para nós. O que tu foste
Em tua vida real, por mal ou bem,
Que coisas, ou não coisas se te devem
Com isso a estéril multidão arraste
Na nora de uns burros que puxam, quando escrevem,
Essa prolixa nullidade, a que se chama historia,
Que foste tu, ou foi alguém,

Só Deus o sabe, e mais ninguém.
És pois quem nós queremos, és tal qual
O teu retraio, como está aqui,
Neste bilhete postal.
E parece-me até que já te vi.
És este, e este és tu, e o povo é teu —
O povo que não sabe onde é o céu,
E nesta hora em que vae alta a lua
Num plácido e legitimo recorte,
Atira risos naturaes à morte,
E cheio de um prazer que mal é seu,
Em canteiros que andam enche a rua.
Sê sempre assim, nosso pagão encanto,
Sê sempre assim!
 Deixa lá Roma entregue à intriga e ao latim,
Esquece a doutrina e os sermões.
De mal, nem tu nem nós merecíamos tanto.
Foste Fernando de Bulhões,
Foste Frei António—
Isso sim.
Porque demónio
É que foram pregar contigo em santo?
 
(in Fernando Pessoa, Os Santos Populares, Edições Salamandra e Casa Fernando Pessoa)

sábado, 8 de junho de 2013

CURIOSIDADES DA NOSSA HISTÓRIA
(O SINAL DE TRÂNSITO MAIS ANTIGO DE LISBOA)
(ANNO DE 1686...)
 

 É o sinal de trânsito mais antigo de Lisboa, na Rua do Salvador, n.º 26, em Alfama. É uma placa que data de 1686 mandada afixar por D. Pedro II para orientar os coches e carroças que passavam por esta rua estreita.
Transcrição da placa:

ANO DE 1686
SUA MAJESTADE ORDENA
QUE OS COCHES, SEGES E LITEIRAS
QUE VIEREM DA PORTARIA
DO SALVADOR 
RECUEM PARA A MESMA PARTE
 
 Ou seja, quem viesse de cima perdia a prioridade em relação a quem subisse.
Esta rua, que foi muito importante há quatro séculos, quando ligava as portas do Castelo de São Jorge à Baixa, hoje em dia é uma pequena travessa cheia de prédios arruinados entre a Rua das Escolas Gerais e a Rua de São Tomé.
 A meio da pequena subida há um edifício fora do alinhamento dos restantes que a estrangula. No tempo de D. Pedro II este estreitamento era causa de muitas discórdias entre quem subia ou descia a rua. Se dois se encontrassem a meio, nenhum queria ceder a passagem uma vez que era tarefa difícil fazer recuar os animais. Consta que chegou mesmo a haver lutas e duelos, com feridos e mortos.
 Para evitar a discórdia, foi publicado então um édito real estabelecendo a prioridade a respeitar em tal situação.
E assim começaram a surgir os sinais de trânsito que hoje regulam o trânsito na cidade. 
(texto e foto retirados da internet)

domingo, 2 de junho de 2013

VAN GOGH
 
 
Imagens eternas de Van Gogh ganham vida pela mão de
Luca Agnani, especialista em mapeamento visual, 3D e
iluminação digital... 
Impressionante e fora do comum!
*
Recomendo a sua visualização em tela cheia!...
 (Para ouvir o som deste vídeo, por favor ponha o vídeo de André Rieu que está a tocar no lado direito, na posição 'pausa')
(Vídeo enviado por uma amiga)