HOMENAGEM MERECIDA
O menino chorava com dores, rebolava-se e contorcia-se com espasmos,
era muito pequenino e não se sabia explicar.
Os médicos de então não acertavam na cura,
O menino sofria cada vez mais e a mãe desesperava-se cada dia que passava sem saber que fazer.
Era uma Mulher jovem, forte, corajosa, decidida e de muita devoção.
Pediu á Nossa Senhora da Piedade que lhe curasse o menino e prometeu cumprir uma promessa.
Subiria a imensa escadaria até à
Capela de Nossa Senhora da Piedade,
lá bem no alto do monte, de joelhos, com o menino ao colo e a seus pés o depositaria, em sinal de reconhecimento e de muita gratidão.
Este registo foi criado em homenagem a essa Mulher,
devota a Nossa Senhora da Piedade, e que muito admirei.
Na sua elaboração foram utilizados tecidos do seu vestuário.
O terço que segurava na mão e que banhava de beijos e de preces
foi colocado em redor da imagem de Nossa Senhora.
As medalhas que trazia presas ao peito, junto ao coração,
foram os seus anjos da guarda que a acompanharam nesta caminhada dolorosa até ao Altar
e ornamentam esta memória de homenagem tão merecida!
O milagre da cura aconteceu e a promessa foi cumprida!
(m.e.)
era muito pequenino e não se sabia explicar.
Os médicos de então não acertavam na cura,
O menino sofria cada vez mais e a mãe desesperava-se cada dia que passava sem saber que fazer.
Era uma Mulher jovem, forte, corajosa, decidida e de muita devoção.
Pediu á Nossa Senhora da Piedade que lhe curasse o menino e prometeu cumprir uma promessa.
Subiria a imensa escadaria até à
Capela de Nossa Senhora da Piedade,
lá bem no alto do monte, de joelhos, com o menino ao colo e a seus pés o depositaria, em sinal de reconhecimento e de muita gratidão.
Este registo foi criado em homenagem a essa Mulher,
devota a Nossa Senhora da Piedade, e que muito admirei.
Na sua elaboração foram utilizados tecidos do seu vestuário.
O terço que segurava na mão e que banhava de beijos e de preces
foi colocado em redor da imagem de Nossa Senhora.
As medalhas que trazia presas ao peito, junto ao coração,
foram os seus anjos da guarda que a acompanharam nesta caminhada dolorosa até ao Altar
e ornamentam esta memória de homenagem tão merecida!
O milagre da cura aconteceu e a promessa foi cumprida!
(m.e.)
13 Comentários:
É uma história bonita, porque pelo que percebo terminou bem.
O registo também é muito lindo.
Também sou uma pessoa de fé.
Um bom fim-de-semana
Passei por aqui e gostei muito do seu blogue.
Lindo registo de N.Senhora da Piedade e a homenagem feita à Mulher que carregou o seu filho até ao altar, de joelhos, também foi muito bonita e a recompensa foi mesmo a cura do filho!
Sou um devoto fazedor de sonhos
Um homem que segue o destino
A minha sombra nem sempre me acompanha
Nem sempre acredito haver um ser divino
Nem sempre acredito que há coisas para a creditar
Nem sempre uma viagem tem um feliz fim
Já acreditei no imenso do sentir de gente
Que me disse sentir tanto por mim
São tão perfeitas as flores
Não morrem, apenas se despem das cores
Doce beijo
Olá Isabel,
Obrigada por ter gostado da história verdadeira e do Registo com a Nª Sraª da Piedade,feito em homenagem a uma pessoa de família, que muito admirei e que achei que merecia uma homenagem, mesmo póstuma.
Um beijinho
Olá, O Profeta,
Obrigada pela visita.
Que lindo poema este, só um profeta poeta poderia escrever um poema tão sentido e tão belo.
Muitas flores, para si, perfeitas e vestidas de muitas cores.
Olá Maria Eduardo,
A Isabel que aqui comentou também tem uns registos muito bonitos. Este é muito bonito.
Li este seu texto com emoção. A fé é uma coisa muito forte e eu posso dizer que sou uma pessoa de fé. No entanto, não frequento a igreja nem casei por igreja nem baptizei os meus filhos. Para mim, a religiosidade é coisa íntima.
Mas, ao ler o que escreveu, emocionei-me. E lembrei-me das discussões da minha avó com o meu pai, quando eu era pequena. O meu pai tinha tido um problema de saúde que se temia que fosse grave. Felizmente veio a descobrir-se que não era e teve um desenlace feliz. Então a minha avó queria ir com o meu pai pagar uma promessa que ela tinha feito pois atribuía a cura ao milagre. O meu pai não era nada disso, achava que eram crendices, zangava-se com a minha avó e ainda mais por ela o ter envolvido numa promessa. Mas ela queria pagar a promessa, lembro-me de a ver chorosa, e era sempre a mesma conversa. Então, ao fim de muita discussão à volta do mesmo assunto, lá acabaram por chegar a um consenso. O meu pai foi lá levá-la e ficou cá em baixo à espera.
A promessa foi à Nossa Senhora da Piedade no Algarve pois era a esta Nossa Senhora que a minha avó sempre rezava.
A minha avó chamava-se Maria da Piedade.
Um beijinho, Maria Eduardo.
Olá UJM,
Muito obrigada pela visita e pelo seu comentário tão gentil!
Fiquei muito sensibilizada por se ter emocionado com esta história verdadeira e com este Registo que fiz para homenagear uma grande Mulher, de outros tempos, tempos muito difíceis em que a palavra dada era um mandamento e a promessa quase sacramental, cumpria-se tudo com rigor e devoção.
Foi uma grande coincidência a Sra.Sua Avó chamar-se Maria da Piedade, pois Ela fez essa promessa por a Santa ter o seu nome, certamente. Também gostei muito de conhecer os pormenores da promessa, pois devia de ter sido traumatizante querer cumpri-la e não ter apoio para o fazer. Ainda bem que teve um final feliz e pôde respirar de alívio, de missão cumprida.
Gosto muito de Registos, bem feitos e que "falem", que contenham qualquer história associada a uma recordação, relíquia ou que homenageie alguém e também de dar vida a uma peça esquecida no tempo.
Como gosta também de Registos, convido-a (quando tiver um bocadinho disponível das suas horas livres) a ver alguns dos meus Registos que estão espalhados pelo arquivo do meu pequeno blogue, e para facilitar a busca, tomo a liberdade de lhe indicar as datas em que foram publicados:
Fevereiro e Maio/2010,
Junho e Dezembro/2011,
Maio/2012.
Mais uma vez muito obrigada e sinto-me muito honrada pela sua visita.
Um beijinho.
Também já visitei os Registos da Isabel, que gostei muito,pois são muito bonitos.
Maria Eduardo,
Deixe-se disso de honras porque eu sou a pessoa mais simples do mundo e agradecida fico eu quando me visita lá no meu canto.
Não sou nada dada a religiões, a idas à igreja ou a coisas assim. Como disse há dias, não casei por igreja nem baptizei os meus filhos. No entanto, dois dos meus netos são baptizados e, de um deles, até sou a madrinha. Não tem significado para mim mas não tenho nada contra. E os meus filhos andaram num colégio diocesano pois sempre achei que deveriam, por eles, formar a sua própria opinião.
No entanto, inexplicavelmente, tenho na minha casa (in heaven) uma capelinha que concebi, arranjei, com uma determinação que nem imagina. Ninguém percebia para que queria eu, logo justamente eu, ter uma capelinha em casa. Mas tenho. A figura de Cristo, um lutador, inspira-me. E a figura maternal de Maria também.
Por isso, olho para os seus registos sem me identificar com o significado tradicional implícito. Mas olho com carinho, muito carinho. olho para eles e percebo que se olhe com devoção. E são muito bonitos, muito delicados. Gostei muito do que dedica a sua Mãe.
Se morasse perto de si, encomendava-lhe um. Só tenho dúvida se se penduram na parede tal e qual pois dá-me ideia que deverão tender a ter pó. Não estão dentro de vidro, pois não?
Um beijinho, Maria Eduardo.
Hoje acordei na fúria dos deuses
O céu da ilha cobriu-se de espanto
Uma triste nuvem plantou-se sobre a minha cabeça
E verteu uma lágrima de pranto
Hoje acalentei uma esperança tonta
Uma ideia já morta
Um sentimento perdido na espuma
Numa ansia que já havia fechado a porta
Hoje é hoje
O amanhã mais um tempo triste de um coração
Hoje é apenas o perverso andamento do relógio
Hoje esqueci toda e qualquer oração
Doce beijo
Olá UJM,
Só hoje vi o comentário que deixou sobre os meus Registos e a pergunta que me fez e que lhe respondo com todo o prazer.
Muito obrigada por ter visto os meus Registos e por ter gostado pois foram de facto feitos com muito carinho e com todo o tempo do mundo, pois este hobby só surgiu após a minha aposentação. Gosto muito de os criar e depois da obra acabada sentir prazer e orgulho ao olhá-los.
Pergunta se são de vidro, sim estão encerrados em caixa de vidro, podem-se pendurar na parede porque têem argola atrás, podem-se guardar em vitrinas ou ainda suspender em suportes. Para não se encherem de pó costumo cobri-los com papel fino de cristal, pois quase não se vê.
Ainda sobre a sua Capelinha, achei muito interessante e gostei da sua sinceridade ao dizer que concebeu a sua Capelinha não sabe bem porquê e como, pois há coisas difíceis de explicar, certamente foi motivada a concebê-la LÁ, porque era PRECISO para que o seu "in heaven" ficasse COMPLETO...Penso eu!
Um beijinho e mais uma vez obrigada pela visita.
Olá, O Profeta,
Muito obrigada pelo poema tão lindo!...
Espero que o amanhã lhe traga mais alegria
e vontade de prosseguir em frente...Vale sempre a pena esperar pelo amanhecer do dia seguinte.
Doces manhãs.
Maria Eduardo:
Vim retribuir as suas visitas e, encontro alguém que como eu, gosta de bonecas, antiguidades, registos, além de ter um marido da minha terra.
Vou continuar a vir aqui.
Abraço
Maria
Olá, Maria,
Obrigada pela visita. Gostei de saber que também gosta de bonecas, registos e antiguidades, como eu. É bom encontrarmos pessoas com alguns gostos iguais aos nossos para não nos sentirmos tão sozinhas... É curioso que algumas das bonecas que mostrei no meu post foram adquiridas na sua terra, numa loja de antiguidades, na rua principal. O gosto pelas antiguidades foi-me transmitido por um familiar que era perito em antiguidades, infelizmente já falecido, mas o "bichinho" ficou.
Um abraço
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